Mostrando postagens com marcador corpo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador corpo. Mostrar todas as postagens

5.1.14

intervenções corpo-lampejo


intervenções corpo-lampejo
usando o corpo como instrumento do movimento,
com foco nas luzes pisca, que refletem os movimentos corporais..

30.12.13

intervenção corpo-lampejo






usando o corpo como espaço referência,
com foco nas luzes pisca - refletem os movimentos corporais..

19.7.13

corporais

o disco corporais é fruto dum processo de expressões sonoras utilizando instrumentos como extensão do corpo, mesclando criações e improvisos..

as sonoridades seguem livremente, cada música acontece como um órgão solto - com sua maneira própria de funcionamento, as notas fluem como células, cada qual com seu ritmo interno - a criação é resultante das relações entre o corpo-interno e o corpo-instrumento, dispensando padrões teóricos ou estéticos


escutar: Bandcamp  |  ONErpm  |  PureVolume  |  Grooveshark  |  YouTube
download: Internet Archive  |  Last.fm  |  Google Drive  |  MediaFire  |  4Shared

18.12.11

caminhos urbanos, passagens


experimentando relações do corpo com o espaço urbano, na vivência do externo,
sem controle ou segurança, seguindo o processo de criação "urbanos",
constantemente sujeito aos acasos e interferências do ambiente..
gravado entre 28 e 29/maio/2011
passagens por: itau cultural, estação de metrô, rua ipiranga,
centro cultural do banco do brasil, avenida paulista.

19.10.11

tenacidade


me esticando ao máximo
até sentir aflito

onde o corpo encontra seus limites
numa relação direta consigo mesmo
e o conflito não se resolve..

numa resistência permanente
encarando as adversidades
e mantendo-se autêntico
tornando senhor de si

a força para enfrentar um abismo
é a mesma para ir
além dele

16.6.11

arte e corpo

encaro a criação de arte como um processo resultante da relação entre o corpo-subjetivo e o corpo-instrumento, sentindo e experimentando livremente, dispensando intermédios teóricos, estéticos ou conceituais..

os modelos previamente estabelecidos interrompem com a espontaneidade e a identidade subjetiva individual, transformando a arte em meio de produção alienado (não-nosso) nos distancia de nossa criação, sendo o resultado algo alheio..

não acho que a composição artística seja somente uma questão de apreciação egoísta, mas algo imerso em valores, onde cada paradigma utilizado representa conceitos a ele agregados, que lhe afetam e o tornam um dispositivo afetante..
toda arte exerce uma ação no ouvinte que não é somente de agrado, há sensações e ideologias imersas a produção e reprodução..

cada artista utiliza de prerrogativas de composição, resultantes de vivências subjetivas e da relação do interno com o externo.. dessas vivências agregam-se valores e conceitos, podendo se reproduzir em musica, escrita, filosofia, pintura, ou qualquer outra manifestação humana..

neste sentido, arte e música se faz com corpo todo, sendo puro reflexo do corpo.. essa arte que incentiva a liberdade não é arte para massas, mas para pequenos grupos de pessoas, para os que se identificarem com a energia e a vibração dela..

para a liberdade de criação, execução e escuta.. contrária a ideologia de mercado ou padrões, pode parecer absurdo, mas estamos desacostumados..

12.5.11

trecho corporal


da série dos corporais, utilizando violão e voz como extensão do corpo,
acontecendo num improviso fluindo com o momento, fevereiro de 2011

29.4.11

silêncio

o silêncio é preciso
reconhece os limites do corpo..

uma foto tenta "guardar"
a sensação do momento
tal como o texto
é passageiro

outro dia
a interpretação muda
sem nem avisar

14.4.11

corporais

processo de expressões sonoras, utilizando instrumentos acústicos como extensão do próprio corpo, acontecendo entre elementos bases e improvisos, fluindo com o momento.. onde o resultado se exprime nos movimentos corporais em forma de som, sendo a música o momento que segue..

neste procedimento catártico a arte acontece entre acasos e determinados, erros e acertos, harmonias e desarmonias, cantos e uivos.. de maneira autêntica, no sentido contrário da ideia de perfeição e de todos os valores de padrões de mercado ou da elite pseudo-intelectual..

18.2.11

cansei de títulos


só vou descansar

quando meu corpo deixar
de ser matéria

a se tornar


fluido

28.10.10

boot: ciberdigital, corpo, interação

a convite da artista Vládia Queiroz, estou criando colagens sonoras para retratar as relações de transformação e re-invenção do corpo, como elemento de seu trabalho de mestrado:

a teleperformance BOOT, será realizada através de uma plataforma, onde o objetivo central é criar estratégias de interação capazes de possibilitar a reconfiguração do corpo no espaço ciberdigital, em tempo real, subvertendo as relações de poder geradas a partir dessa interação e conectando-as à mobilidade característica desse espaço. 

refletindo sobre as implicações das ferramentas tecnológicas na criação artística, representado na estrutura de um blog com um 'live stream', pelo qual poderão ser visualizadas algumas experimentações em tempo real, em datas específicas; um chat para contato direto; caixa de pesquisa interna; marcadores; páginas de conteúdo estático (apresentação, projeto, laboratórios, plataforma, referências, contato); e links de instituições, artistas, grupos, periódicos, projetos artísticos, livros, artigos, entre outros. 

todo material publicado pode ser divulgado somente sem fins lucrativos, utilizando as referências específicas e sem qualquer alteração de seu conteúdo. sempre que divulgar ou citar considere que se trata de um processo e portanto, postagens podem ser alteradas.

fonte / mais informações: BOOT [outubro, 2010]
.

2.10.10

das extensões de si

de dentro para fora
a casa é uma extensão de si,
(os objetos, o mundo e todo o entorno)

isso não quer dizer que temos poder
sobre a casa, o mundo
ou sobre nós mesmos

mas somente alguns espaços de ação
entre cada um deles..

7.4.10

corpo fluido

corpo entre processos fluidos
materiais e abstratos
sente o nó do furo da vala
da vida em pó, enlatada

pelo bem de mim mesmo,
não tenho dívidas com o que tenho sido

posso acordar outro amanhã
ou em alguns minutos..

vou criar meus tambores

17.3.10

nunca saberemos


ninguém sabe o que é certo ou errado
pois certo e errado são valores,
e valores estão sempre mudando..
nunca entenderemos exatamente uma coisa ou outra

o que a gente sabe é mutável com o tempo
assim como a gente

o corpo é somente a casca..
o que importa não é o dedo, é a lua

14.3.10

para um corpo novo

primeiro quero sentir meu próprio corpo
e depois perceber que ele é apenas casca
que gruda e desgruda..
e que funciona melhor de cabeça brisa

vivências são singulares
se misturam em plurais e diagonais
e tudo se torna opinião particular
sem polemização

a cada dia
células morrem, células nascem..
que perdurem as melhores

18.2.10

riscando a própria mão

tanto faz a hora ou o dia que estamos
o calendário ocidental é mera especulação..
a vida segue em curvas e riscos
(não é circular, nem espiral)

dias e horários induzem caminhos..
há que seguir pela intuição
a seu próprio horário e calendário
riscando a si mesmo
fazendo sua própria mão

15.1.10

butoh do corpo próprio

o corpo movimenta o próprio corpo

os movimentos partem de dentro,
não de fora
onde..
movimentando-se geram cada vez mais movimentos
(parado gera mais inércia, medo e clausura)

e percebendo cada canto do corpo
suas vibrações, seus graus de equilíbrio e desequilíbrio
desde o fio de cabelo até as unhas do pé
de como age e como se interage com seres, objetos e espaços
como partes e como todo
uno-corpo-pluri-rizoma

15.12.09

dança das letras

pra escrever, não precisa ler, mas viver (sentir)

ler é um movimento, escrever é outro
com a leitura, saboreio partes das vivências subjetivas de outros..
e quando escrevo, pinto minha própria subjetividade pro papel
que não precisa se associar com as produções de textos dos outros

minha escrita tem dependência unicamente comigo
com minhas experiências de subjetividade
é portanto um resultante duma relação de eu comigo mesmo
que se usa de signos de uma cultura
(a qual estou inserido fisicamente)
mixando-se com significados particulares,
para que possa ser executada

tal como um índio
utiliza de seu corpo para sua dança de sol ou de chuva..

14.11.09

se fazer..

o letrado se faz nas palavras
o andarilho se faz no corpo
o sentimental se faz no ego

o igual se faz na neurose
o parado se faz no medo
o livre se faz no ar

6.11.09

prelúdio corporal

.

todo este site de bruno nobru está licenciado com uma licença
Creative Commons - Atribuição - NãoComercial - CompartilhaIgual 3.0 Brasil.
o conteúdo pode ser compartilhado, citando o nome do autor e não usando para lucro