Mostrando postagens com marcador coisas. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador coisas. Mostrar todas as postagens

3.10.13

me esvaziei

me esvaziei de todas as coisas que não eram minhas
só pra que não sejam mais o que eram

14.3.11

qualquercoisa

de onde viemos, por onde passamos
valores e modos de existência percorridos
na falsa idéia de unidade
numa pluriversidade de identidades das quais entramos e saímos

não rola mais focar numa coisa só ou noutra
o presente segue múltiplos caminhos, dentro e fora

qualquercoisa, tantofaz

16.12.10

mandu sem fronteiras

(capa do livro 'Mandu Sem Fronteiras')
as coisas vão se fazer fazendo
em conexões entre pessoas e objetos
e conexões entre eu comigo mesmo

todos os modos de subjetividade são lícitos

cada um é um planeta
com espaços, territórios, expansões
voando sobre paisagens num pluriverso
acontecendo entre uma e outra vivência

a torrente faz rizoma com a vida
e nós fazemos rizoma com os pares
com os mares e o mundo
por mais imundo que este pareça ser

raízes, galhos e travessias,
o que acontece entre o nascimento e a morte
cada um com seu tempo de vida e de pausa

(escrito por volta de 2009, publicado no livro: Mandu Sem Fronteiras.
Realização: Núcleo Artenativo de Pesquisas em Arte, 2009/2010)

5.2.10

tempos de acontecer

que o tempo do texto aconteça no seu
e que o seu aconteça no dele..


percebendo que cada coisa terá seu momento
de acontecer em nós


e que cada um de nós terá seu tempo
para acontecer em cada coisa

28.2.09

significados e coisas

o que significa cada coisa
seu sentido e fundamento
não está para conceitos
escolas ou ciência

o que há é o sentido
que cada um estabelece
do que se percebe e sente
como a coisa se mistura
se confunde e se disfunde
cria raizes e galhos

o significado de cada coisa
então, particular e momentâneo
cada um vê de sua maneira
atribuindo sentidos e valores
e por ela atribuido

o som é o mesmo
mas cada um escuta diferente
não há o que conceituar

22.2.09

a torrente



as coisas vão se fazer fazendo..
em conexões entre pessoas e objetos
e conexões entre eu comigo mesmo

todos os modos de subjetividade são lícitos

cada um é um planeta
com espaços, territórios, expansões
voando sobre paisagens num pluriverso
acontecendo entre uma e outra vivência

a torrente faz rizoma com a vida
e nós fazemos rizoma com os pares
com os mares e o mundo
por mais imundo que este pareça ser

raízes, galhos e travessias,
o que acontece entre o nascimento e a morte
cada um com seu tempo de vida e de pausa

7.11.07

os outros

as coisas vão sempre bem
até que os outros aparecem

tantos outros
que atrapalham...

são sempre eles
lentos e pitorescos
faladores e pouco fazedores

sempre eles
os julgadores
e tábuas de valores
que me dizem
quando estou errado
porque pra mim estou sempre certo

se eles fossem eu
tudo estaria ótimo

como não são
continuo sendo este
errado que sou

11.9.07

trechos paisagísticos 2

muitos passados se revivem no dia-a-dia

e, se o relógio estiver sempre errado?

um mineiro abre a janela,
no meio da conversa do casal
e, pra cumprimentar,
corta a conversa -sem noção

as coisas não têm medo delas mesmas
as coisas são de ninguém;
há coisas no ar para serem pescadas
muitas andam por aí, dum lado pro outro
algumas bem perto de mim

poucos os que merecem minha atenção
quanto mais o meu aperto de mão;
desprezo os que antipatizo
e antipatizo os que antipatizo,
por diversos fatores e circunstâncias
antipatizo e pronto,
nem tô com saco pra escrever o por quê,
antipatizo e ponto.

estou para-além deste texto
para cuspir, pular, criar e voar...

a gente pensa que sabe como a gente é
acha que se descobriu e tem certeza
de como vai agir em cada situação e circunstância
e se esquece que a vida é muda e que gente muda..
depois percebe que não adianta muito saber
porque também cada situacao é uma
e cada momento leva a um diferente movimento..

19.7.06

coisas mesmas

22.6.06

somos consumidos

somos consumidos por mecanismos midiaticos de peso e de propagaçao em massa, com o intuito de nos criar desejos sobre produtos que nao precisamos, ter prazer em coisas totalmente futeis e desprezíveis que nos causam dependencia, engolir as merdas e as maluquices que a publicidade nos empurra; e o que é pior, a sermos esses cidadaos pacatos e submissos que encontramos ao sairmos nas ruas ou que nos deparamos ao olhar-mos no espelho

.

todo este site de bruno nobru está licenciado com uma licença
Creative Commons - Atribuição - NãoComercial - CompartilhaIgual 3.0 Brasil.
o conteúdo pode ser compartilhado, citando o nome do autor e não usando para lucro