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7.3.13

sonidos irregulares

ela surge de repente
inesperadamente
con sus sonidos irregulares
que me faz parar

fico a admira-la
ponho-me a ela
pequeno
com respeito
......

como te gosto
chuva
como pão com manteiga
e café com leite

uma pausa
pra respirar
uva passa

16.12.10

mandu sem fronteiras

(capa do livro 'Mandu Sem Fronteiras')
as coisas vão se fazer fazendo
em conexões entre pessoas e objetos
e conexões entre eu comigo mesmo

todos os modos de subjetividade são lícitos

cada um é um planeta
com espaços, territórios, expansões
voando sobre paisagens num pluriverso
acontecendo entre uma e outra vivência

a torrente faz rizoma com a vida
e nós fazemos rizoma com os pares
com os mares e o mundo
por mais imundo que este pareça ser

raízes, galhos e travessias,
o que acontece entre o nascimento e a morte
cada um com seu tempo de vida e de pausa

(escrito por volta de 2009, publicado no livro: Mandu Sem Fronteiras.
Realização: Núcleo Artenativo de Pesquisas em Arte, 2009/2010)

19.8.09

sugestão

sugiro ler com pausas
em silêncio

respirando

e sentindo
o que se faz

18.7.09

leitura, vida e silêncio

tal como a leitura
a escrita precisa também
de silêncios
espaços
pausas
nadas


tempos para que o leitor
se sinta enquanto lê
e perceba também
a distinção
entre o livro
e si mesmo

entre os pensamentos
e sentimentos
riscados no livro
e seus próprios

16.3.09

fumaça

gosto da fumaça do cigarro
o jeito que ela voa levemente
quando inspiro as toxinas

sinto meu mal
uma brisa de poluição
junto a nicotina
como se expulsasse
um mal do corpo

rende um tempo de pausa
com o falo na mão
mantêm a calma operante
sinto a força vil

e o apago com prazer
como se apagasse
-  algo em mim

um de meus eus
para minha sobrevivência

que
por um instante
se vai

22.2.09

a torrente



as coisas vão se fazer fazendo..
em conexões entre pessoas e objetos
e conexões entre eu comigo mesmo

todos os modos de subjetividade são lícitos

cada um é um planeta
com espaços, territórios, expansões
voando sobre paisagens num pluriverso
acontecendo entre uma e outra vivência

a torrente faz rizoma com a vida
e nós fazemos rizoma com os pares
com os mares e o mundo
por mais imundo que este pareça ser

raízes, galhos e travessias,
o que acontece entre o nascimento e a morte
cada um com seu tempo de vida e de pausa

17.3.08

noite-chuva

de repente
o tempo foi lenteando
a chuva foi descansando o chão
o frio, o cansaço e o sono

as imagens chamando a mente
senti vontade em tê-las para recordar
- a satisfação da contemplação -
e sentir outros ares...

o corpo está pesado
a mente embaralhada e cheia
sentindo vontade de esvaziar
tudo de uma só vez, que nem chuva forte

mas pinga fraco
e é mais fácil tomar um café
ou desviar o pensamento
pq bolso furado não para em pé

a parada de processos
e o homo-sapiens se fez assim.

12.7.06

experimente subir

experimente subir ao topo de
                    um predio alto

pare,
e de la observe o funcionamento da cidade
                     o andamento do concreto
                     a vida na penumbra

entre em sua casa
sinta o ar-tificial
destrua o quarto, destrua a copa
                     destrua a cozinha, destrua
                     os banheiros, a sala
                     a garagem, o quintal
                     e quaisquer outros cômodos e objetos

o que lhe sobra?
o que lhe falta?

percebe-se que ha muito
                     permitiu que o que tens
                     estejas acima de ti
                     ser negligenciado.

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