a noite,
abrigo das criaturas solitárias
que preferem não ser vistas durante o dia
seres anti-sociais por excelencia
que andam na calada, como felinos
as normas da cidade não param
interpelam quase todo tempo
para que eu deixe de lado
meu escuro e autêntico
eu
fechado, calado, dormindo
fingir
é o espetáculo da vida
trocando a dor do trabalho
pelos prazeres
dos produtos da cidade grande
filhos do medo da repressão
adestrados ao consumo
entra ano, sai ano
e o todynho continua com o mesmo sabor
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