prefácio do livro "Primeiras Palavras"
de Rafael Brandão
acho muito bacana escrever sobre a produção de um artista de multimeios, este livro tão agradável. vejo em suas palavras jogos de sensações e reflexões se relacionando com seres, objetos e com elas mesmas. numa simplicidade que aproxima a sentimentos de liberdade e viagens em pluriversos internos.
poemas, reflexões, poesia, palavras... prefiro chamar de "algos", com algo de "lúdico-lúcido", como se escrevesse entre o momento de dormir e o de estar acordado, se colocando no lugar de animais, objetos, momentos e coisas, brincando com o senso de "realidade", tudo com ritmo e cena.
quando comenta sobre a cidade, tanto a metrópole como o interior, reflete suas vivências, remetendo à paisagens que valorizam o comum e o incomum, coisas que se pode sentir a qualquer momento seja onde estiver.
e as ilustrações só reafirmaram as palavras, de modo muito bem colocado, com o foco no subjetivo e suas relações com os meios, consigo mesmo, com valores e suas extensões. os valores são colocados em dúvida, as concepções estão em prova. e a vida, é imprecisa.
pouso alegre, outubro de 2011.
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